19 de abril de 2024
Economia

IGP-10 avança para 1,13% em abril

No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,88% no ano e de 6,73% em 12 meses. Em abril de 2019, o índice havia registrado elevação de 1,00% no mês e alta de 8,46% em 12 meses.
Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,13% em abril. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,64%. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,88% no ano e de 6,73% em 12 meses. Em abril de 2019, o índice havia registrado elevação de 1,00% no mês e alta de 8,46% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,52% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 0,92%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram -0,09% em abril, após alta 1,03% em março. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -3,85% para -19,21%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,64% em abril. No mês anterior, a taxa foi de 0,87%.
A taxa do grupo Bens Intermediários variou de -0,44% em março para -0,08% em abril. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,22% para 2,87%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,76% em abril, ante 0,93% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 2,30% em março para 4,94% em abril. As principais contribuições para este avanço partiram dos seguintes itens: minério de ferro (1,03% para 13,19%), soja (em grão) (2,16% para 8,58%) e café (em grão) (5,73% para 11,74%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens bovinos (4,47% para -2,61%), aves (3,53% para -4,17%) e algodão (em caroço) (6,19% para 1,64%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,33% em abril. Em março, o índice havia registrado queda de 0,03%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,54% para 1,44%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,77% para 11,94%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,23% para 0,32%), Habitação (-0,22% para 0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% para 0,47%) e Despesas Diversas (0,00% para 0,24%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-13,90% para 5,74%), tarifa de eletricidade residencial (-1,76% para 0,55%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,06% para 0,86%) e serviços bancários (-0,18% para 0,25%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,07% para -0,68%), Vestuário (0,11% para -0,07%) e Comunicação (0,09% para 0,06%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens gasolina (-1,26% para -2,74%), roupas (0,11% para -0,12%) e tarifa de telefone residencial (0,93% para 0,62%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,29% em abril, ante 0,26% em março. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (0,27% para 0,56%), Serviços (0,21% para 0,10%) e Mão de Obra (0,27% para 0,14%).

FGV