Uma equipe treinada de voluntários do Mãos Sem Fronteiras iniciou, nesta segunda-feira (6), uma ação de auxílio aos profissionais de saúde que estão atuando no tratamento dos pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 no Paraná. A organização, que tem sede nacional em Curitiba, fez uma parceria com a direção do Complexo Hospitalar do Trabalhador, que prevê a ajuda humanitária durante todo o período de enfrentamento do coronavírus na capital.
Voluntários capacitados para o atendimento ao público com o método do Mãos Sem Fronteiras, que inclui a meditação e uma técnica terapêutica chamada Estimulação Neural, vão atender cerca de 2 mil colaboradores do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. As equipes vão tratar os profissionais que estão na linha de frente do combate à epidemia, com sessões diárias de 15 minutos de aplicação da técnica terapêutica. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico, equilibrar o sistema nervoso e prevenir picos de estresse e ansiedade, decorrentes do trabalho intenso de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes e outros colaboradores que vivem a rotina de incertezas e desafios diários com o avanço do vírus no Brasil.
“Queremos oferecer o que temos de mais valioso: o conhecimento de uma técnica simples, capaz de reverter quadros de ansiedade e insônia com poucas sessões. Também vamos ensinar exercícios de meditação que ajudam a acalmar a mente e facilitam o estado necessário de relaxamento após o trabalho”, explica a embaixadora do Mãos Sem Fronteiras Pela Paz no Mundo (Brasil), Lilian Miranda, que coordena a ação junto do embaixador francês, David Miramond, que está o Brasil para a ajuda humanitária.
As equipes de voluntários fizeram treinamento específico para o atendimento com a prática integrativa nos hospitais. O protocolo de emergência é rápido e seguro, para alcançar o maior número de profissionais, sem atrapalhar o ritmo dos atendimentos aos pacientes. Os voluntários vão trabalhar das 10h às 20h, para oferecer os tratamentos em larga escala, com toda a segurança e medidas de prevenção de contágio.
“Nossa organização de voluntariado está focada em servir à população em um momento desafiador. Estamos com os cursos suspensos e o atendimento limitado, por conta do risco de transmissão. Mas não queremos ficar parados, já que temos, literalmente, nas mãos, a ferramenta para melhorar a saúde física e emocional dos profissionais que estão se preparando para salvar vidas, abrindo mão da própria rotina, segurança e convívio com a família. Eles precisam de nossa ajuda e nós estamos preparados para fazer isso. Esse é o propósito da organização agora“, conclui a embaixadora.
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