Aprovação da reforma da Previdência abre espaço para a agenda da produtividade, diz presidente da CNI
Robson Braga de Andrade destaca que mudanças nas regras de aposentadoria garantem o pagamento dos benefícios, favorecem os investimentos e o crescimento da economia
A reforma da Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados é importante para o Brasil e atende às expectativas do setor industrial. A avaliação foi feita nesta terça-feira, 9 de julho, pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “As mudanças são capazes de equacionar o déficit da Previdência no médio prazo, trazendo mais previsibilidade para as contas públicas. Isso garantirá o pagamento das merecidas aposentadorias aos brasileiros, favorecerá os investimentos e o crescimento da economia”, afirma Robson Andrade.
O presidente da CNI destaca que a reforma promove maior equidade social. Também adapta as regras de acesso à aposentadoria às mudanças demográficas dos últimos 50 anos, quando o número de brasileiros com idade superior a 65 anos triplicou e a expectativa de vida aumentou substancialmente, com a melhoria das condições de vida da população.
Além disso, acrescenta Robson Andrade, a aprovação da reforma da Previdência abre espaço político para o debate de outros temas fundamentais para o país, como as mudanças no sistema tributário, as privatizações, a desburocratização, o licenciamento ambiental e medidas microeconômicas capazes de facilitar a vida dos empreendedores, aumentar a segurança jurídica e modernizar o país.
A expectativa da indústria é que a Câmara confirme em breve a aprovação em segundo turno e que o Senado também aprove com celeridade a reforma da Previdência. “O equacionamento da questão fiscal e os avanços na agenda da competitividade, da produtividade e da melhoria do ambiente de negócios são fundamentais para a retomada do crescimento econômico, liderado pelo investimento privado”, afirma Robson Andrade. “O crescimento da economia estimulará a criação de empregos, que são a base da arrecadação e da sustentação do sistema previdenciário”, conclui o presidente da CNI.
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