Confiança do Comércio avança em janeiro de 2020

A melhora do índice foi influenciada pelo resultado favorável do Índice de Expectativas (IE-COM), que subiu 3,8 pontos, ao passar de 100,6 para 104,4, maior nível desde março de 2019 (104,7) e oitavo resultado seguido acima dos 100 ponto
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 1,3 ponto em janeiro de 2020, ao passar de 96,8 para 98,1 pontos, maior nível desde fevereiro de 2019 (99,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,2 ponto, se mantendo relativamente estável nos últimos meses.
“2020 inicia com alta da confiança do comércio influenciada pela melhora das expectativas que voltaram a subir depois de um período de espera dos empresários no final do ano passado. Por outro lado, os indicadores de situação atual que vinham apresentando resultados mais positivos no final de 2019, recuaram em janeiro. Essa combinação de resultados mostra que o cenário de recuperação gradual persiste, ainda dependente de sinais mais fortes do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores “, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio do FGV IBRE.
Em janeiro, a confiança subiu em quatro dos seis segmentos. A melhora do índice foi influenciada pelo resultado favorável do Índice de Expectativas (IE-COM), que subiu 3,8 pontos, ao passar de 100,6 para 104,4, maior nível desde março de 2019 (104,7) e oitavo resultado seguido acima dos 100 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,1 ponto, saindo de 93,0 para 91,9 pontos.
A queda do ISA-COM em janeiro também foi observada na série em médias móveis trimestrais (queda de 0,5 em relação ao mês anterior) e também se reflete no Indicador de Desconforto do Varejo Ampliado (composto pela média das parcelas padronizadas demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário e custo financeiro como limitações a melhoria dos negócios). A alta do indicador (em médias móveis trimestrais) mostra que os empresários continuam encontrando limitações no ambiente de negócios. Apesar o patamar estar abaixo do encontrado em janeiro 2019 (5,0 pontos abaixo), o indicador subiu 1,0 ponto em janeiro depois de oito quedas consecutivas.
Agência Brasil