Encontro debateu estratégias para o Setor de Transporte de Passageiros

O Encontro Nacional do Setor de Transporte de Passageiros, realizado neste mês de outubro em Curitiba, reuniu 320 convidados de todo o Brasil. O organizador  do evento, Felipe Busnardo Gulin, disse  que o objetivo deste evento foi antecipar as tendências econômicas para o Brasil. Esta foi a sétima edição de um debate sobre os rumos do transporte de passageiros no Brasil. Neste ano, o evento abordou diversos temas, como o cenário atual das economias nacional e internacional, a geopolítica, inovação, transformação digital e a regulação do setor. A programação teve a palestra do economista Gustavo Franco, um dos idealizadores do Plano Real, e do consultor de inovação Arthur Igreja, que apresentaram análises sobre o cenário nacional, e orientações estratégicas para o fortalecimento desta área.

Outro convidado foi o palestrante Arthur Igreja, autor do livro “Conveniência é o Nome do Negócio”. Ele tem pós-graduação em Negócios Internacionais pela Georgetown University (EUA) e mestrado executivo em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. E o tema apresentado foi “Inovação e Tecnologia”. O encontro foi promovido pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (Fepasc). E segundo o presidente da Fepasc, Felipe Busnardo Gulin, o encontro tratou da análise da conjuntura econômica nacional, definindo estratégias para fortalecer o setor de transporte de passageiros e enfrentar a concorrência desleal.

Felipe Gulin, Presidente da Fepasc

Participou também do encontro a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart. Em sua apresentação, ela destacou a qualificação profissional, a transição energética e a inovação tecnológica como pontos fundamentais para o futuro do transporte de passageiros. Defendeu ainda a valorização e qualificação da mão de obra, acrescentando que a transformação do setor exige novas competências técnicas, digitais e socioemocionais. E também a transição energética, com a agenda de decarbonização, a renovação da frota, o uso de biocombustíveis e a eletrificação.