30 de dezembro de 2024
SAÚDE

Marketing digital para startups: um plano sustentável de crescimento

 
As startups já nascem com a proposta de serem inovadoras, quebrar conceitos e trazer novas soluções. Justamente por essa razão, apostar no universo de marketing digital é essencial para atrair os olhos do mercado e de investidores
O investimento pode ser essencial para uma startup e fazer o negócio decolar. O Brasil é o país em que as startups da América Latina mais recebem investimentos, à frente do Chile, Argentina, México e Colômbia. Os fundos de investimentos são os que mais apostam nesse nicho, com empresas escaláveis, enxutas e enorme potencial de crescimento e poder de se tornarem disruptivas. No Brasil, apenas em 2018, as startups receberam 259 aportes de venture capital, totalizando US$ 1,3 bilhão, segundo a Associação de Venture Capital da América Latina (LAVCA).
Os investidores arriscam alto nessas empresas em busca do próximo “unicórnio” que possa seguir o caminho do Nubank, 99, PagSeguro e Gympass. No entanto, essa tarefa não é tão fácil assim, mas o marketing digital pode agregar a esse cenário.
As startups já nascem com a proposta de serem inovadoras, quebrar conceitos e trazer novas soluções. Justamente por essa razão, apostar no universo de marketing digital é essencial para atrair os olhos do mercado e de investidores. Serviços de bike, entrega, cerveja artesanal e até de energia receberam investimentos de diferentes tipos.
Investir em estratégias de makerting digital é um passo importante para impulsionar o crescimento da startup. A interação nas redes sociais é fundamental para que a startup esteja envolvida nos eventos de aceleradoras, que têm justamente o objetivo de encontrar empresas para destinar aportes financeiros.
As redes sociais são também importantes para quem tem no crowdfunding sua fonte de financiamento. Elas permitem às empresas sensibilizar o público quanto ao seu propósito e suas soluções, conquistando coração de quem pode investir e, talvez, gerar buzz, de forma que mais pessoas ou empresas tomem contato com a solução proposta.
O planejamento do modelo de negócios deve ser a sua base. Esse é o primeiro e indispensável passo. Em seguida, o inbound marketing, envolvendo a criação de conteúdos otimizados para SEO e anúncios estratégicos no Google e em redes sociais, é essencial para que a startup chame atenção por meio da oferta de conteúdos sobre seus serviços e soluções.
Em redes sociais, além do Facebook e Instagram, o YouTube e o LinkedIn são nichos menos explorados pelos empreendedores, mas têm grande potencial de retorno, embora o engajamento seja mais lento.
O LinkedIn é especialmente relevante, pois permite o contato direto com pessoas-chaves, incluindo potenciais investidores. Não se esqueça de que cada rede social tem suas especificidades e requer um planejamento próprio.
É importante lembrar que redes sociais podem impulsionar enormemente os resultados de uma startup, mas elas não são mídias proprietárias da empresa e estão sujeitas a mudanças de algoritmo e outras variáveis fora do controle dos usuários. Portanto, não aposte todas as fichas nelas – invista também em canais proprietários, como site, blog e newsletters.
Planejar a presença digital, os veículos e meios para se comunicar com o público-alvo e estar presente na vida dos consumidores não é tarefa fácil. É preciso estar atento a novos canais, sem se apegar a um único caminho, estar aberto ao novo e às constantes mudanças de cenário (como os algoritmos do Google e do Facebook, que podem mudar do dia para noite), encarando a comunicação digital como prioridade, tanto quanto o desenvolvimento do próprio produto, e mensurando sempre os resultados. São eles quem apontarão o melhor caminho a seguir ou a necessidade de mudança de rotas.

*Ricardo Inforzato é diretor de Planejamento e Estratégia da agência de Marketing Pílula Criativa – pilulacriativa@nbpress.com.br

 

 

Redação Paraná em Fotos

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