China pode ser oportunidade para exportação brasileira de carne bovina e de frango
Oportunidade de expansão para o mercado brasileiro é enfatizada por Tereza Cristina, ministra da Agricultura. Reformas da Previdência e Tributária também foram igualmente defendidas por Skaf e a ministra, em reunião do Cosag
A reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) teve a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que, entre vários temas abordados, destacou a necessidade das reformas da Previdência e também da Tributária.
“O Brasil só tem futuro se nos juntarmos para fazer as reformas passarem. A reforma da Previdência é uma reforma do Brasil. Não é de nenhum partido e de nenhum segmento. Depois, temos a reforma Tributária que também é muito importante. Temos de resolver essas questões rápido. Não podemos esperar mais. O Brasil parou”, disse.
Oportunidades de negócios com o mercado asiático foi outro tema abordado pela ministra. Para ter ideia de sua dimensão, dados do Ministério da Agricultura mostram que cada quilo de carne consumido por um chinês representa 1,38 milhão de tonelada [em relação à população atual]. O consumo perca pita anual na China é de 103 quilos. “São dados fenomenais. O Brasil poderia atender parte desse mercado chinês, com carne bovina e aves. O Brasil tem uma janela de oportunidade que não podemos perder”, disse.
Ainda nas palavras da ministra “temos de deixar de falar que somos o país do futuro. Nós temos que ser o país do presente, do imediato. Nós temos boas coisas para mostrar ao mundo, que está ansioso para investir no Brasil. Está na hora de o Brasil mostrar esse gigantismo todo, como o nosso profissionalismo e parcerias firmadas de longo prazo”, destacou.
Tereza Cristina chamou atenção para ações que tornem o agronegócio nacional conhecido entre os brasileiros. “Precisamos pensar como vamos comunicar o agro para o Brasil. Ainda não conseguimos chegar à população. O Brasil saiu de um grande importador de alimentos para um grande produtor e exportador de alimentos. Na população, tem muita criança que acha que o leite vem da caixinha do supermercado. Ninguém conhece os processos. Temos que achar uma estratégia para mostrar à população como as coisas acontecem e porque o Brasil tem essa tranquilidade, segurança alimentar e produtos de boa qualidade”, completou.
Fiesp