Opinião: Setor de gastronomia e lazer precisa se reinventar
Fábio Aguayo – Vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Feturismo e diretor nacional da CNTur
O setor de gastronomia e lazer está com uma das melhores expectativas para o final do ano. Todos os envolvidos estão empolgados com as mudanças que virão a partir de 2020. Já no segundo semestre teremos os resultados do crescimento econômico, que serão somados aos impactos da Reforma da Previdência e da Tributária, que deve sair em 2020.
Acreditamos que a partir do dia 23 de novembro de 2019 a final da Copa Libertadores estará mobilizando não só os bares do Rio de Janeiro, e os estados onde o futebol carioca tem presença, mas também em Curitiba e em todo o Parana.
Os bares já estão se mobilizando porque será uma nova era. Nós acreditamos que o setor, a partir de agora, até março, sofrera uma grande mudança. E a necessidade de adaptação é eminente e urgente.
Com a tendência de término da crise econômica, caso a macroeconomia global permita, a criatividade e experiência do usuário passa a ser fator de sobrevivência, principalmente em nosso setor, onde não se pode aumentar os preços. E onde é necessário criar alternativas para atrair novos clientes.
Temos que atraí-los de alguma forma, e isso só se faz com novas experiências e bom conteúdo, seja gastronômico, lúdico, musical ou instrutivo. Promoções, preços bons e atendimento de qualidade são imperativos.
Não tem outra alternativa senão se reinventar: É a tendencia mundial que se vê em Londres, Alemanha e Estados Unidos. E principalmente nestes próximos quatro meses, quando será necessário se adaptar a falta do horário de verão, quando as pessoas saíam mais cedo para voltar a seus lares, movimentando mais os bares.