18 de maio de 2024
Geral

Polícia combate lavagem de dinheiro por facção criminosa no Rio

Moradores de comunidades eram usados como laranjas de criminosos
Policiais civis cumprem oito mandados de prisão temporária e 30 de busca e apreensão contra suspeitos de lavar dinheiro de uma facção criminosa do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos depositavam o dinheiro ganho com a venda de drogas ilícitas no Rio em contas falsas.
Moradores de comunidades de Japeri, São Gonçalo, Cabo Frio e Volta Redonda eram usados como laranjas da organização criminosa.
Parte do dinheiro era lavada e outra parte era usada por suspeitos em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná para comprar drogas e armas que abasteceriam as quadrilhas associadas à facção criminosa, que é uma das principais do Rio de Janeiro.
O esquema, segundo a Polícia Civil, movimentou R$ 20 milhões.  -Agência Brasil

PF faz operação contra pagamento de propina a policiais no Rio

São cumpridos mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão

A Polícia Federal (PF) faz uma operação contra um esquema de pagamento de propina por empresários a policiais em troca de proteção em investigações. Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão.
Essa é a segunda fase da operação Tergiversação, desencadeada em 2019, que investigou a cobrança por policiais federais de propinas a investigados nos inquéritos Titanium (de fraudes envolvendo o plano de saúde dos Correios) e Viupostalis/Recomeço (de fraudes envolvendo o Postalis, fundo de pensão dos Correios).
O esquema de corrupção envolvia um delegado e um escrivão do Núcleo de Repressão a Crimes Postais da Delegacia Federal de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Delepat) do Rio de Janeiro.
Na operação de hoje, os alvos são outros empresários que participaram do esquema de pagamento de propinas aos agentes públicos e advogados que atuaram como intermediários das cobranças das propinas. De acordo com a PF, também são alvos servidores públicos federais e estaduais.
Ainda segundo a PF, as vantagens indevidas recebidas pelos integrantes da organização criminosa giram em torno de R$ 10 milhões.
-Agência Brasil