Saúde intensifica ações no Litoral contra a febre amarela
O vírus da febre amarela foi confirmado em dois macacos mortos encontrados em Antonina com os resultados dos exames laboratoriais divulgados na sexta-feira(25). Antes dessa data, a Secretaria de Saúde do município já estava em alerta e intensificando a vacinação.
“Fizemos a articulação com todos os secretários e prefeitos dos municípios do Litoral, deslocamos equipes para ajudar na vacinação, junto com insumos e mais vacinas, para que pudéssemos chegar aos pontos onde estão as pessoas que precisam tomar a vacina”, destaca o diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior.
Segundo ele, é um trabalho preventivo para que mais pessoas sejam imunizadas no menor espaço de tempo. Ele justifica a urgência porque a vacina, que é a forma mais eficiente de evitar a doença, demora 10 dias para entrar em ação e proteger quem é vacinado.
O secretário de Saúde de Antonina, Odileno Garcia Toledo, confirmou que o município vem trabalhando no sentido de vacinar e orientar a população. “Estamos atentos, e esse reforço da Secretaria de Estado da Saúde é muito importante neste momento. Já tínhamos vacinado mais de 2 mil pessoas e só neste sábado, com o apoio do Estado, foram mais 1.657 pessoas”.
MATINHOS – Em Matinhos, a reunião com os municípios da 1ª Regional de Saúde (Litoral) foi para planejar as ações imediatas e traçar as estratégias que precisam ser reforçadas. Participaram diretores de hospitais, médicos e técnicos da área da saúde.
“Sabemos que é isso que a população espera, atitudes como esta, antecipando os problemas que possam ocorrer”, reforça o diretor-geral da Secretaria de Estado. “Em consonância com a nova gestão, os novos rumos que o Paraná quer, avalizando a questão da inovação para que tenhamos o SUS eficiente como a população merece”, completa.
PREVENÇÃO – A notícia da circulação do vírus da febre amarela levou muita gente aos postos de saúde, como a família de Cleverson de Freitas Ramos. As crianças – José Ricardo, de 9 anos, e Ana Carolina, de 8 – estavam com a carteirinha em dia. Assim foi a vez dos pais serem imunizados. Cleverson diz que seu trabalho o leva a muitos lugares, inclusive a áreas rurais, e precisa estar protegido. A mulher, Juliana Vaz, também tomou a vacina