7 de novembro de 2024
SAÚDE

Setor de Serviços cresceu 0,8% em outubro

Em outubro de 2019, o volume de serviços no Brasil teve crescimento de 0,8% frente a setembro, na série livre de influências sazonais, registrando, assim, a segunda taxa positiva seguida e um ganho acumulado de 2,2% nesse período. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total do volume de serviços avançou 2,7% em outubro de 2019, alcançando, portanto, a segunda taxa positiva consecutiva e a sexta não sequencial de 2019. No indicador acumulado de janeiro a outubro de 2019, o volume de serviços mostrou expansão de 0,8%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 0,8% em outubro de 2019, assinala ganho de ritmo frente a agosto (0,6%) e setembro (0,7%) últimos. A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) está à direita desta página.
O avanço de 0,8% do volume de serviços, observado na passagem de setembro para outubro de 2019, foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o setor de serviços de informação e comunicação (1,8%), impulsionado tanto pelo segmento de tecnologia da informação (2,6%) quanto pelos audiovisuais (6,7%). Os demais avanços vieram dos setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%), de serviços prestados às famílias (1,5%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%), com os dois primeiros alcançando a segunda taxa positiva seguida e acumulando ganhos de 2,9% e de 2,5%, respectivamente; enquanto o último emplacou o terceiro resultado positivo consecutivo, período em que acumulou ganho de 3,1%. Em contrapartida, os outros serviços (-0,3%) assinalaram a única taxa negativa de outubro, eliminando, portanto, parte do avanço de 0,5% observado em setembro.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços apontou expansão de 0,7% no trimestre encerrado em outubro de 2019 frente ao nível do mês anterior, e manteve o ritmo de expansão verificado em setembro (0,7%).
Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%) assinalou o resultado positivo mais intenso nesse mês, intensificando o ritmo de crescimento observado em setembro (0,5%). Outros três setores também mostraram expansões em outubro: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%), serviços de informação e comunicação (0,6%) e serviços prestados às famílias (0,3%), com o primeiro emplacando a quarta taxa positiva seguida, o segundo mantendo a trajetória predominantemente ascendente desde abril de 2019 e o último interrompendo três meses de resultados negativos. Em contrapartida, os outros serviços registraram o único recuo nesse tipo de indicador (-0,8%), devolvendo parte do ganho de 3,6% acumulado entre maio e setembro.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume do setor de serviços avançou 2,7% em outubro de 2019, com expansão em todas as cinco atividades de divulgação e em 53,0% dos 166 tipos de serviços investigados. Vale destacar que outubro de 2019 (23) teve um dia útil a mais do que outubro de 2018 (22), o que pode ter contribuído para uma maior efetivação de contratos de prestação de serviços.
Entre as atividades, o ramo de serviços de informação e comunicação (5,1%) exerceu a contribuição positiva mais relevante em outubro de 2019, impulsionado, em grande medida, pelo aumento na receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; de atividades de TV aberta; de edição integrada à impressão de livros; de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis; e de suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI.
Os demais avanços ficaram com os setores de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%), de outros serviços (4,2%), de serviços prestados às famílias (2,5%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,3%), explicados, em grande parte, pelos acréscimos de receita vindos das empresas dos ramos de locação de automóveis; serviços de engenharia; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades jurídicas; e assessoria e consultoria técnica em áreas profissionais, no primeiro setor; de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; e atividades de apoio à produção florestal, no segundo; de restaurantes; hotéis; e serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada, no terceiro; e de concessionárias de rodovias; de logística; de transporte marítimo de cabotagem; e de transporte rodoviário de carga, no último.
No índice acumulado dos primeiros dez meses de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços avançou 0,8%, com expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e em 53,0% dos 166 tipos de serviços investigados.
Entre os setores, os serviços de informação e comunicação (3,2%) exerceram o principal impacto positivo sobre o índice global, impulsionado, em grande parte, pelo aumento da receita das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet, de consultoria em tecnologia da informação, de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, de consultoria em tecnologia da informação e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
Os demais avanços vieram de outros serviços (5,1%), de serviços prestados às famílias (3,5%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%), explicados, principalmente, pelas maiores receitas auferidas pelas empresas dos ramos de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e de atividades de apoio à produção florestal, no primeiro setor; de hotéis; de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; de restaurantes; e de atividades de condicionamento físico, no segundo; e de locação de automóveis, de aluguel de máquinas e equipamentos, de locação de mão de obra temporária, de atividades de cobranças e informações cadastrais e atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia, no último.
Em contrapartida, a única influência negativa do acumulado de janeiro a outubro de 2019 ficou com o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,7%), pressionado, sobretudo, pelo recuo no volume de receitas de transporte rodoviário de cargas, de operação de aeroportos e de transporte rodoviário coletivo e aéreo (ambos de passageiros).
Serviços cresceram em 22 das 27 Unidades da Federação
Regionalmente, 22 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume dos serviços em outubro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço de 0,8% observado no Brasil na série com ajuste sazonal.
Entre os locais que apontaram resultados positivos nesse mês, destaque para Rio de Janeiro (2,0%), São Paulo (0,5%) e Santa Catarina (3,7%), com os dois primeiros alcançando a segunda taxa positiva seguida com ganhos acumulados de: 3,6% e de 2,6%, respectivamente; e o último recobrando integralmente a perda acumulada de 2,3% verificada entre agosto e setembro.
Em contrapartida, os principais resultados negativos em termos regionais vieram de Roraima (-7,9%), do Acre (-4,5%) e de Tocantins (-1,9%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,7%) foi acompanhado por 17 das 27 unidades da Federação.
As principais contribuições positivas ficaram com São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (5,8%), com o primeiro local sendo impulsionado pelo segmento de tecnologia da informação e o segundo pelos audiovisuais, ambos inseridos no setor de serviços de informação e comunicação. Outros avanços relevantes vieram de Minas Gerais (1,5%), Espírito Santo (6,6%) e Ceará (4,1%).
Por outro lado, a influência negativa mais importante para a formação do índice global veio do Paraná (-1,8%), que registrou queda em quatro dos cinco setores pesquisados, com destaque para os recuos de serviços de informação e comunicação (-3,8%) e de profissionais e administrativos (-3,8%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,8%) se deu de forma concentrada entre os locais investigados, já que apenas 12 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (3,3%), seguido por Santa Catarina (1,9%) e Amazonas (2,9%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-2,3%) registrou a influência negativa mais relevante sobre o índice nacional.
Índice de atividades turísticas cresce 1,5%
Em outubro de 2019, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 6,6%. Regionalmente, nove das doze unidades da federação acompanharam este movimento de crescimento observado no Brasil, com destaque para o avanço vindo de Rio de Janeiro (5,8%), seguido por Paraná (5,4%), Bahia (3,1%) e Santa Catarina (3,5%). Em sentido contrário, o principal resultado negativo veio do Espírito Santo (-4,8%).
Na comparação outubro de 2019 / outubro de 2018, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 4,2%, impulsionado, principalmente, pelo aumento de receita das empresas de locação de automóveis, restaurantes e hotéis. Em sentido oposto, o segmento de transporte aéreo de passageiros apontou a principal influência negativa sobre a atividade turística. Em termos regionais, dez das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (4,5%) e Rio de Janeiro (9,7%), seguidos por Minas Gerais (4,8%), Rio Grande do Sul (5,1%) e Goiás (5,9%). Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio do Distrito Federal (-5,9%).
No indicador acumulado de janeiro a outubro de 2019, o agregado especial de atividades turísticas mostrou crescimento de 2,5% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de locação de automóveis, de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Em sentido oposto, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, oito dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (5,0%), seguido por Rio de Janeiro (2,1%), Minas Gerais (2,3%) e Ceará (5,6%). Por outro lado, Distrito Federal (-7,4%), Paraná (-3,3%) e Santa Catarina (-2,8%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas.
IBGE