12 de outubro de 2024
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Site diferencia os tipos de financiamento de veículos

 
Comprar o primeiro carro próprio é o sonho de muitos brasileiros. Porém, devido às altas taxas de juros, sistemas de financiamento e altos custos da compra à vista, o sonho pode acabar se tornando uma dor de cabeça para o consumidor. Além das questões de compra, onde o consumidor também precisa definir qual o valor que pretende gastar na compra, também existem as várias possibilidades de marca, cor e modelo preferido.
Em geral, a principal forma de compra de um carro é o financiamento. Existem diferentes sistemas e modalidades, além de diferentes taxas de juros e formas de pagamento. É importante definir os tipos de financiamento, considerando até mesmo quanta burocracia cada sistema envolve. Neste artigo vamos mostrar algumas dessas possibilidades, além de todas as vantagens e desvantagens de cada sistema.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
A primeira modalidade é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), uma das mais utilizadas para compra de veículos. Este financiamento é uma forma de empréstimo direto ao usuário, diretamente com a instituição financeira. Esse sistema vale para a compra de seminovos, usados e até mesmo carros zero km. A transação pode ser feita diretamente com o banco ou através do vendedor. Mas, se a negociação ocorrer diretamente com o agente bancário, existe a possibilidade de negociar melhores taxas de juros e prazos de pagamento.
No fim das contas, o veículo fica em nome do comprador final e alienado ao banco. Ou seja, não é possível realizar nenhuma transação do bem enquanto não houver a quitação das parcelas.
Em questão de desvantagens, a taxa de juros do banco pode ser um pouco mais alta do que o esperado. Em 2018, os juros fecharam em 1,75% ao mês nessa modalidade de financiamento, com um total de 23% ao ano.
Mas, ainda existem vantagens. Em caso de adiantamento das parcelas, o usuário pode ganhar um grande desconto, que será proporcional à soma do tempo que está sendo antecipado.
Também é possível pagar através de boleto bancário ou débito automático. Porém, apenas na modalidade de boleto é possível acessar a segunda via e emitir as próximas parcelas para gerar o desconto.
Leasing
A segunda modalidade de financiamentos é o Leasing. Nesse sistema o veículo não fica no nome do comprador final, apesar de ficar a sua disposição. No final do processo de financiamento será possível passar o veículo para o comprador ou o cliente poderá fazer a compra de um novo automóvel. Assim como o CDC, não é necessária a interferência de terceiros, sendo negociado diretamente com o consumidor.
Em geral, o Leasing apresenta uma taxa de juros menor do que o CDC, mas é preciso pesquisar e se informar antes da compra, já que essas taxas tendem a mudar anualmente.
Mas sua principal diferença com um financiamento tradicional é em relação aos prazos de pagamento. Por exemplo, só será possível antecipar as parcelas a partir do terceiro mês de pagamento e mesmo assim não existe nenhuma possibilidade de desconto, como no caso do CDC.
As formas de pagamento também podem ser entre débito automático e boleto bancário, desde que estejam especificadas nas condições e determinações do contrato.
Consórcios
Essa modalidade de financiamento funciona como uma compra programada. É mais indicado para quem não tem pressa na aquisição do veículo. O comprador deve entrar nesse sistema através de um grupo de consórcio, que deve ser aprovado pelo Banco Central e aguarda o sorteio de uma cota.
Essa cota está diretamente veiculada a uma carta de crédito, com um valor previamente definido na hora da contratação do consórcio. O total sempre segue um acréscimo relacionado a uma taxa de administração e divido em parcelas a serem pagas mensalmente. Isso é definido para todos os participantes do grupo, assim todos os meses um usuário é sorteado para ganhar a carta de crédito e adquirir o bem. Também é possível adiantar um número de parcelas, chamado de lance – o maior lance leva outra cota, de acordo com as instruções do grupo.
A vantagem desse sistema é não ter uma taxa de juros atrelada ao bem, a única taxa relacionada é a de administração.
O pagamento é feito de acordo com cada instituição, geralmente em boletos e débito automático.
A única desvantagem é depender da sorte para levar a cota ainda no início do programa. Mas para os compradores que não tem pressa para adquirir seu bem, então pode ser uma ótima vantagem – já que não existem taxas de juros.

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Redação Paraná em Fotos

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