Os caminhos foram importantes vias usadas por povos primitivos que ocuparam o Interior do Paraná.“São objetos relevantes que poderão montar a história da civilização do estado do Paraná, além de permitir estudos que podem revelar o encontro de povos primitivos do Litoral com outros que viveram no Interior do Estado”, disse a arqueóloga Claudia Parellada.No meio da mata fechada, em uma reserva do patrimônio natural, está localizada a caverna onde foram encontradas as gravuras e pinturas rupestres, além dos artefatos que podem ser verdadeiros tesouros da arqueologia paranaense.Entre os itens há ponteiras de aço, pedaços de calçados, vidros e cacos de louças que ainda não eram fabricados no Brasil. Por isso, os pesquisadores acreditam que algumas peças datam do período colonial do Brasil, mais precisamente de meados dos séculos XVIII e XIX.
Acredita-se que a caverna foi utilizada como abrigo por nativos ou exploradores. O próximo passo da investigação será o aprofundamento dos estudos, que fará uso da fotografia obtida por equipamentos usados por arqueólogos e pesquisadores.
“A análise dos materiais e a descoberta como um todo poderá dar uma resposta à sociedade paranaense e ajudar a preservar a memória do Estado”, conclui o arqueólogo Júlio Thomaz..
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