3 de julho de 2025
ECONOMIA

Vendas reais da indústria registraram forte crescimento no 1º trimestre, indicam fiesp e CIESP

As vendas reais da indústria do estado de São Paulo computaram expressivo aumento no mês de março, com variação de 4,3% sobre o mês anterior. Desta forma, apuraram-se quatro meses consecutivos de crescimento do indicador. 

Com avanço de 2,4%, as horas trabalhadas na produção também se destacaram no mês e o resultado recuperou a apuração do início do ano: janeiro (-1,0%) e fevereiro (-0,6%).  

Outro componente da pesquisa com resultado positivo, os salários reais médios variaram 1,7% em março. No mês de fevereiro, o componente já havia apresentado crescimento, de 2,2%. 

Já o NUCI, aos 78,7%, registrou queda de 0,1 p.p. quando comparado com o mês anterior (78,8%), terceira redução na utilização da capacidade instalada das indústrias paulistas: dezembro (80,0%) e janeiro (79,1%). 

Todos os dados contam com ajuste sazonal. 

 Variação no 1º trimestre/2024 

O fechamento do primeiro trimestre de 2024, em geral, foi positivo para a indústria paulista, na comparação com o último trimestre do ano de 2023. 

As vendas reais avançaram 4,5% na comparação trimestral, anulando o resultado apurado no quarto trimestre de 2023, quando houve queda de 4,5%. 

Com variação de 1,0%, os salários reais médios cresceram pelo quarto trimestre consecutivo. As últimas leituras trimestrais foram: 2º trimestre/2023 (+1,0%), 3º trimestre/2023 (+0,4%) e 4º trimestre/2023 (+0,6%). 

As horas trabalhadas na produção indicaram o primeiro avanço trimestral, de 0,8%, após três dados negativos de -0,1%, -1,1% e -0,3%, do segundo ao quarto trimestre de 2023, respectivamente.  

Por fim, na comparação trimestral, o NUCI é o único indicador com variação negativa, de -0,2 p.p. 

As leituras trimestrais contam com tratamento sazonal. 

 Acumulado no ano 

No acumulado do ano até março, em comparação com o mesmo período de 2023, apenas os salários reais médios indicaram alta, de 3,0%. 

As vendas reais do setor, neste período, tiveram variação negativa de 7,1%. O dado acumulado até março apresenta piora quando comparado com fevereiro (-6,9%), porém com fôlego em relação a janeiro (-10,3%). 

Quanto às horas trabalhadas na produção, a queda foi de 1,2% em 2024. 

Dados sem ajuste sazonal. 

 Acumulado em 12 meses 

No acumulado em 12 meses, período que abrange a soma dos meses de abril de 2023 a março de 2024 na comparação com o período do ano anterior, destacam-se os salários reais médios, com aumento de 1,4%, em aceleração desde novembro de 2023 (+0,6%): dezembro (+0,7%), janeiro (+0,8%) e fevereiro (+1,0%). 

Os demais componentes da pesquisa indicaram dados negativos nesta mesma métrica: horas trabalhadas na produção (-0,3%) e vendas reais (-10,8%).  

Os dados acumulados em 12 meses não contam com ajuste sazonal. 

– FIESP